domingo, 5 de fevereiro de 2012




Alegria no verão

    Aqui no Rio de Janeiro temos sol, praia e calor. A vida aparece em cores, mulheres e bundas lindas. Machos sarados, bolas no ar: futebol e vôlei. Cerveja e samba, cor morena e suor... Agora entendo a alegria do verão vendo notícias de mortos na Ucrânia, na Europa glacial, no povo mergulhado em crise financeira e frio. As fotos mostram um céu cinzento e triste, dias curtos, sem vida. A natureza cobrando seu preço, na contínua luta pela vida dos países não tropicais. Como o homem sofreu no passado, em cavernas gélidas, no fogo único de lenha, padecendo de dores, encolhido no canto escuro. Triste.
    Hoje, já tendo viajado para esses países do hemisfério norte, reconheço a alegria que fazem os europeus ficarem nas ruas, quase sem roupas, nos parques lotados e floridos. A vida renascendo em cada dia de sol, acumulando energia em forma de alegria. Não vejo graça no frio, reconheço a sua colaboração para a evolução do ser humano na terra: o calor nascendo das máquinas. Fantástico! A energia elétrica alimentando as casas. Os carros aquecidos pelo motor. Trinta graus negativos! Não identifico isso... Nunca vi e não quero ver! Tô fora! Sou brasileiro e mal acostumado com a natureza viva e de graça. Quando se quer um frio vamos para as serras e lá chegamos, por alguns momentos, ao zero grau! Isso é confortável, em vinhos e fondues, tirando “onda” de europeu. As mulheres de botas e vastos casados, os homens “chics”. Uma semana e acaba a brincadeira. Em gravatá (Suíça brasileira) é mais frio! O povo acredita nele, piamente! 18 graus é congelante! Lá, realmente, é perigoso! Quase tanto quanto a Ucrânia... Cuidado!
     Só sei que a morte deve ser fria e por isso não gosto de frio sem controle e muito menos de viver pensando na morte. Xô! Vamos curtir o verão na Europa e o inverno no Rio de Janeiro, sem esquecer o verão em Bariloche...

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