quarta-feira, 7 de março de 2012

Dia internacional da mulher

Dia internacional da mulher

 Porque não a noite da mulher? Um mês só das mulheres? Não existe o mês das noivas? Porque não estendê-lo para todas elas? Imaginem: semana das adolescentes, semana das gatinhas, das mulheres casadas, solteiras, a perigo, sem amor, velhas, felizes, etc... Haja calendário! As mulheres são únicas na sua sina de procriar e criar filhos, de sentir dor e absorvê-las. Dor todos sentimos, mas elas são capazes de administrar o coração com às suas obrigações e de ainda sorrir! Nada fácil, meu amigo macho, nada que possamos entender. Eu só admiro e assisto essa máquina de sentimentos encantar a minha existência! Sou homem e não sei fazer 2 coisas ao mesmo tempo, imagina umas 10 ou 20 ? Não é só no fazer, também no pensar! Elas são fantásticas, sem perder a linha vão conduzindo suas tarefas simultâneas com o pensamento trocando de canal a cada segundo, como uma televisão de 200 canais em que você (homem) brinca com um copo de cerveja na mão: futebol, luta, cinema, sexo, natureza, sexo, futebol... E repetindo a cada gole até parar na gostosa que tira a roupa na tela, delícia! Tua mulher já dormindo do teu lado, já fez o mesmo na cabeça lotada: buscar filho na escola, passar no mercado, fazer unha, depilar, pagar a conta de luz, dar um beijo na Ju, aniversário de mamãe... Buscar filho na escola, passar no mercado, fazer unha, depilar, pagar a conta de luz, dar um beijo na Ju, aniversário de mamãe... E isso todos os dias! E durante todo o dia, cozinhando, dirigindo, ou passando a tua camisa, meu amigo! É muita informação! Elas sabem lidar com isso e ainda abrir as pernas prá você, meu herói cansado, no fim do dia. Elas são absolutamente maravilhosas, pensem nisso!
 Nasceram para sofrer, não gosto de dizer isso pois parece que gosto de dizer que admiro isso. Nada disso! Elas gostam de viver, de amar e das boas coisas da vida. Sofre por programação genética, para parir, para aceitar o macho-rei como seu mandante, menstruar a cada mês. Deus me livre! São livres, hoje e cada vez mais. Escolhem seus machos e descartam os mandantes, ficam só, não casam por opção e muitas se negam a ter filho. E depois descobrem que sofrem com a liberdade. Chega na solidão, dura, da mulher madura e forte, sofrendo.
 O bom é a capacidade infinda do desejar: mulher quer muito mais do que o homem. Desde pequenas aprendem a admirarem-se, ali, frente ao espelho. Valorizam tudo que é delas e muito mais os que as outras têm! Isso é impressionante! A mulher sempre está “ligada” na outra, na última moda, no sapato e bolsa da colega do trabalho. Isso é fantástico. A capacidade de amar caminha com a de odiar. Um pequeno comentário do tipo “quando você estava mais magra” ou” você pintou o cabelo de loiro (quando é castanho claro, seu babaca!)” pode detonar a bomba de ampliação que elas têm. Ficam com raiva, por vezes disfarçam ou o pior: marcam-te no caderninho negro. Aí, colega, não tem perdão.
 Eu não entendo o céu estrelado bem como as maravilhas e segredos do mar. As mulheres também. Admiro e só. Respeito é bom e eu gosto! Distância é prudente! Tente entendê-las e vais morrer louco, pois o amor é maior com elas. Abra seu coração e ofereça teu carinho, deixe que ela se descubra no erro e se curve com o peso do perdão, caso contrário sobreviva.
 As divindades só existem quando nelas cremos; as mulheres são parte desse exercício de fé e admiração à vida, afinal viemos dela, da mulher, da mãe, do amor.

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