domingo, 29 de julho de 2012

Arvore do mal


Arvore do mal

 Hoje li no jornal a crônica do Frei Betto “Venci o Batman”. Mostra como é simples plantar o mal e colher a morte. Os americanos e seus ídolos, sua liberdade total e as armas. Nada mais perigoso que a cultura da luta armada, desde os super-heróis até os “heróis de guerra”. A morte na versão salvadora de uma nação. A nação no seu conceito de poder total e absoluto, o comércio como o meio e as armas á disposição do cidadão.
 Existem hoje 242 milhões de armas no EUA! Legais, aceitas e admiradas. Esse é o foco: admiração da força letal! Matar é o verbo. Pais e crianças não sabem que a “oportunidade faz o ladrão” assim como a curiosidade pode fazer o tiro na mão do inocente e a cultura bélica acender os loucos. Lógico que a guerra é plantada na terra de Obama, sólidamente fixada no solo e na cabeça dos homens normais. Um desastre...
 A pureza da mente infantil é facilmente manipulada por jogos eletrônicos de lutas, conquistas, sangue e fatalidades. Nada que uma boa educação não possa administrar. Cadê o pai, a mãe? Eles acham normal, é normal! Os heróis são os mesmos, reinventados, na glória das tecnologias, tudo na tela do computador e nos cinemas: fácil falar e difícil frear. Como domar isso? Aonde estão Narizinho e Pedrinho? A mula sem cabeça? O bicho papão???? A mais pura fantasia do Peterpan?
 A violência é fácil de achar nos meios de comunicação, está na natureza humana. As armas estão nas gavetas e nas lojas. Fácil, muito fácil você se vingar do mundo e atirar, basta ter dinheiro e moradia. Ser americano e sofrer com a arvore do mal, que tem enormes galhos e folhas, sombra e terror, dor e desamparo. Tudo em nome da liberdade, no direito de defesa, nos heróis e na guerra salvadora.

 In God we trust !!!!  

Nenhum comentário:

Postar um comentário