domingo, 25 de agosto de 2013

A psicologia dos números


A psicologia dos números

 Os números geram, além da função matemática, termos que são subjetivos, mas que temos que pensar. Algumas frases fazem sentido e ,com cunho popular, se espalham: vamos lembrar algumas?

- “Quem tem um não tem nenhum “- Eu levo como uma referência essa sábia expressão, saibas tu que a vida vai te trair nas horas mais difíceis e temos que manter um” plano B”. Sua secretária faz tudo e ganha pouco, certo? Imagine sua vida sem ela... Chorou? Seu carro é o melhor, fique a pé para ver como é a vida de milhões nesse país. E por aí vai nossa dependência na unidade, terrível fato de que teu mundo pode virar na falta dessa unidade (sem mulher, sem carro, sem secretária, etc...). O plano “B” pode ser uma saída, repense cada unidade que tens, se tiveres duas podes ter que viver com uma só...

- “Não paga dez “- Termo que ouvia dos meus velhos tios: o sujeito fazia uma besteira e diziam” esse vai se lascar, não paga dez!” Era uma sentença! E, invariavelmente, correta. Não sei como surgiu, só uso sem pensar muito... “Não paga dez!” Acho bonito e mais elegante, pois você fala e pensa” esse vai se fuder de verde e amarelo!”, não é simpática a expressão? Talvez seja fruto da outra “conte até dez”, também útil, bem comum... Pode ser...

- “Menos é mais “- Bacana essa! Minha mulher, do alto de sua elegância, diz sempre. A atriz coloca um belo colar de pérolas e um vistoso brinco; minha mulher comenta: bastava uma pérola de cada lado, pois menos é mais! Vai discutir? Eu não! Nas festas vemos as famosas “arvores de natal” que são as damas vestidas e repletas de joias, sem comentários. Só não funciona para dinheiro, pois mais é mais e pronto!

- “Dois mais dois são cinco”- Vem dos bons tempos da tropicália,” é " proibido proibir”, tem sentido entre os jovens. Jovem não conta amigos, tem a festa e convida a galera, sem se importar com números, tanto faz 4 ou 5 ou 10, vai rolar a festa. Depois de “maduros” é que você passa a ser um chato, ou melhor,” chato de galochas”, e se preocupa com os talheres na mesa o vinho e as taças, contando os convidados, muito chato mesmo!

- “Vale quanto pesa “- Totalmente inusual! Vejam as mulheres: valem mais quando pesam menos (na cabeça delas é claro). Mulher gorda é pecado! Besteira mesmo. A tendência de hoje é da preguiça humana, tudo tem que ser fino e leve, na informática então é uma praga. Para os carros femininos a regra vale! E muito! Porque mulher tem que ter carro grande? Não entendo... Vá ver a saída de uma creche: só carrão, SUV, Jeeps, Pajeros, etc... E tome de buzinada. Quanto maior o carro maior a pressa, uma relação direta e linear. Fazer o que?

- " Coração de mãe sempre cabe mais um” – Um dogma, que dependendo da mãe ,cabe até mais um FDP!

 Mereço ou não um DEZ ????


 Comentário de um amigo culto:

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Grande Roberto :

Nota mil !

Não paga dez é do Jóquei, sendo a origem de quando as pules (designação atribuida ao pedaço de papel que é entregue ao apostador, registrando o objeto da aposta e o valor investido, obviamente antes de ser corrido o páreo) eram de dez mil réis. Quando o favoritismo é muito grande, pelos cálculos oficiais o retorno seria inferior à unidade (o que não é admissível, o apostador ao ganhar deve ser remunerado ao menos com o valor investido). Daí a expressão empregada até hoje nos prados nacionais e generalizada para o dia a dia, com o sentido muito bem explorado pelo meu brilhante amigo.

Forte Abraço,
José Luiz

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